Pular para o conteúdo principal

Top 10 - Filmes com Protagonistas Solitários

GUILHERME W. MACHADO

Cinéfilos costumam ser loucos por listas. Na verdade nem todos, listas são, aliás, praticamente um "ame ou odeie" no mundo cinéfilo, sem meio termo. Como sou do grupo dos que adoram, me divirto procurando temáticas comuns à filmes que gosto para formar listas. O que acho mais interessante nesse exercício é perceber como um mesmo tema, ou uma mesma característica, pode ser abordado(a) de formas espantosamente diferentes. Nesse caso, a solidão; ela não chega a ser o mote central da maioria dos filmes listados (por isso não coloquei o título de "Top 10 - Filmes sobre Solidão"), mas está enraizada contundentemente em todos os seus protagonistas. De Hitchcock à Refn, passando por Leone, Wilder, Melville, Ray e até Powell e Boetticher (!), cada diretor conferiu sua personalidade ao tema.

10. Drive [Nicholas Widing Refn, 2011]


09. O Homem que Luta Só [Budd Boetticher, 1959]


08. Na Solidão da Noite [Nicholas Ray, 1950]


07. A Conversação [Francis Ford Coppola, 1974]


06. A Tortura do Medo [Michael Powell, 1960]


05. O Samurai [Jean-Pierre Melville, 1967]


04. Se Meu Apartamento Falasse [Billy Wilder, 1960]


03. Taxi Driver [Martin Scorsese, 1976]


02. Era uma Vez no Oeste [Sergio Leone, 1968]


01. Psicose [Alfred Hitchcock, 1960]

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Explicação do Final de Birdman

 (Contém Spoilers)                                            TEXTO DE: Matheus R. B. Hentschke    Se inúmeras vezes eu julguei Birdman como pretensioso, terei de ser justo e dizer o mesmo de mim, uma vez que tentar explicar o final de uma obra aberta se encaixa perfeitamente em tal categoria. Entretanto, tentarei faze-lo apenas a título de opinião e com a finalidade de gerar discussões acerca do mesmo e não definir com exatidão o que Iñarritu pretendia com seu final. 

Retrospectiva: 1977

GUILHERME W. MACHADO Percebi que 2017 já está quase acabando e tem vários grandes anos "aniversariantes" para os quais ainda não prestei homenagem. Entre eles, 1977. 77 foi ao mesmo tempo um ano de consolidação da maturidade de antigas lendas quanto do surgimento ainda cru de outras novas, o que se reflete de forma tão óbvia nessa seleção com jovens em ascensão como Lynch, Scorsese e Woody Allen intercalados com figurões consolidados como Buñuel, Resnais e Cassavetes. No meio destes há ainda grandes como Herzog (que certamente está na briga quando se fala no melhor cineasta daquela década) e Argento, ambos também em processo de amadurecimento.

Três Homens em Conflito (Sergio Leone, 1966)

GUILHERME W. MACHADO De tempos em tempos, pra não dizer de décadas em décadas, surgem alguns poucos filmes realmente revolucionários, que mudam a percepção sobre o que já passou e alteram os padrões para o que está por vir. Três Homens em Conflito [1966] é uma dessas obras, um filme que surgiu como o verdadeiro expoente do famoso “western spaghetti” (criado pelo próprio Leone) e do próprio cinema de entretenimento de forma geral. Sergio Leone garantiu, portanto, seu lugar na história do cinema nesse último, e melhor, filme de sua Trilogia dos Dólares (todos estrelados por Clint Eastwood).